O Brás foi adoptado no fim do ano de 2011. Parecia tudo bem até sabermos que o Brás fugiu de casa e a dona não tentou recuperá-lo (‘anda ali no meio dos outros gatos [de rua]’). Para que serve dar em adopção um gato a pessoas sem responsabilidade e sem remorsos, acreditando que essa adopção não trará no futuro o abandono do animal, que o abandono será uma coisa do passado? Por muito que se tente avaliar o potencial adoptante, por muitas condições estabelecidas no Termo de Responsabilidade com as quais o adoptante concorda, as acções e as omissões futuras de cada adoptante não são passíveis de controlo e de responsabilização a não ser que o próprio queira. Os animais são coisas e não há lei que identifique e penalize donos negligentes.
E à procura do Brás encontrei já outros 2 gatos pretos. Um, bem instalado na vida.
Outro em cima do telhado de um prédio de 5 andares, ao qual não faço ideia como chegar. E do Brás, nada :(
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