sábado, 3 de setembro de 2011

A quinta do fim do mundo ou a PSP que temos – Parte I

Existem zonas em Lisboa onde a lei é diferente da aplicável no resto da cidade e no país. Aí, uma corja sem instrução nem ocupação, sem deveres e com todos os direitos, geralmente com cadastro, jovem e com rendimento mínimo assegurado, dita a sua lei. Nem a polícia tem interesse em aplicar a lei geral, quanto mais em ser chamada por cidadãs ameaçadas pela corja.

E o que é que isto tem a ver com gatos? É que nestas zonas também existem gatos de rua e, tal como os humanos honestos que lá vivem, são mais infelizes que os seus parceiros no resto da cidade. Uma senhora de idade residente numa destas zonas, a quinta do fim do mundo, pediu ajuda para esterilizar os adultos e retirar os bebés (curiosamente, talvez isso também fosse bom para os humanos). Um belo fim de tarde tivemos de recorrer à PSP para protecção, porque a corja, 12 ou 15 jovens adultos, nos queria expulsar da rua onde estávamos. Lá veio a PSP, identificou quem estava a ser ameaçado (nós), trocou palavras mansas com a corja, que não identificou. A corja, mal viu a PSP pelas costas, atacou a filha e a neta da senhora que nos pediu ajuda. Foram murros e pedras a voar, que apanharam desprevenidos 2 elementos da Polícia Municipal ainda em retirada. Lá voltou a PSP, agora em força porque tinham atacado um dos seus. Há processo judicial a decorrer, as vítimas e as testemunhas estão identificadas e já prestaram depoimentos, os agressores são desconhecidos. Porque a PSP não os identificou quando devia, porque as vítimas vivem lá e têm medo da corja.


Saldo: Corja 10 – PSP 0

Fêmeas operadas: 7
Machos operados: 1
Bebés/jovens retirados: 3

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